GRUPO DE TRABALHOS (GT'S)
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GT 1 - Estética e Política
DATA/LOCAL: Quinta / Auditório E CCHLA
O presente grupo de trabalho tem o objetivo de refletir e problematizar as diversas pesquisas desenvolvidas no âmbito universitário sobre o tema da relação entre estética e política ao longo da tradição filosófica e artística, sobretudo a partir da filosofia moderna e contemporânea. O GT Estética e política estará aberto com o propósito de levantar questões e hipóteses de estudo que possam contribuir nas discussões sobre a temática, além de servir de espaço para trocas de experiências e de ideias de forma a enriquecer ainda mais as argumentações em trabalhos futuros. Pretende-se com isso discutir obras e ideias de filósofos como Friedrich Schiller e a educação estética do homem, Theodor Adorno e a indústria cultural, Walter Benjamin e a obra de arte na era da reprodutibilidade técnica, Jacques Rancière e a partilha do sensível e o regime estético das artes, entre outros. Além de artistas que em suas obras também levantaram a questão política, tais como o teatro de Bertolt Brecht e Augusto Boal, o cinema de Jean-Luc Goddard e Miklós Jancsó, a música de movimentos de contracultura como a Tropicália no Brasil e o movimento hippie nos Estados Unidos, ou as fotografias de Martha Rosler e Josephine Meckseper. Como os artigos devem ser construídos? Os trabalhos a serem submetidos neste espaço de comunicação deverão basear-se em ao menos uma reflexão filosófica e/ou artística sobre a ligação entre arte/estética e política para se construir um círculo homogêneo de discussões. As pesquisas a serem apresentadas devem dar mostras de coerência e rigor filosófico, trazendo uma argumentação clara e concisa, além de exemplos que mostrem e deem luz às ideias desenvolvidas ao longo dos artigos. Os trabalhos devem também conter um momento de conclusão parcial ou final de pesquisa, tratando dos resultados alcançados e problemas metodológicos encontrados, além de outras questões que possam ter surgido no desenvolvimento do trabalho.
Palavras-chave: Estética. Política. Filosofia. Arte.
O presente grupo de trabalho tem o objetivo de refletir e problematizar as diversas pesquisas desenvolvidas no âmbito universitário sobre o tema da relação entre estética e política ao longo da tradição filosófica e artística, sobretudo a partir da filosofia moderna e contemporânea. O GT Estética e política estará aberto com o propósito de levantar questões e hipóteses de estudo que possam contribuir nas discussões sobre a temática, além de servir de espaço para trocas de experiências e de ideias de forma a enriquecer ainda mais as argumentações em trabalhos futuros. Pretende-se com isso discutir obras e ideias de filósofos como Friedrich Schiller e a educação estética do homem, Theodor Adorno e a indústria cultural, Walter Benjamin e a obra de arte na era da reprodutibilidade técnica, Jacques Rancière e a partilha do sensível e o regime estético das artes, entre outros. Além de artistas que em suas obras também levantaram a questão política, tais como o teatro de Bertolt Brecht e Augusto Boal, o cinema de Jean-Luc Goddard e Miklós Jancsó, a música de movimentos de contracultura como a Tropicália no Brasil e o movimento hippie nos Estados Unidos, ou as fotografias de Martha Rosler e Josephine Meckseper. Como os artigos devem ser construídos? Os trabalhos a serem submetidos neste espaço de comunicação deverão basear-se em ao menos uma reflexão filosófica e/ou artística sobre a ligação entre arte/estética e política para se construir um círculo homogêneo de discussões. As pesquisas a serem apresentadas devem dar mostras de coerência e rigor filosófico, trazendo uma argumentação clara e concisa, além de exemplos que mostrem e deem luz às ideias desenvolvidas ao longo dos artigos. Os trabalhos devem também conter um momento de conclusão parcial ou final de pesquisa, tratando dos resultados alcançados e problemas metodológicos encontrados, além de outras questões que possam ter surgido no desenvolvimento do trabalho.
Palavras-chave: Estética. Política. Filosofia. Arte.
GT 2 - Imagem - Filosofia e Arte
DATA/LOCAL: Quarta e Quinta/ Auditório B CCHLA
Nossa proposta de GT deita suas inquietações sobre a imagem em suas mais diversas realidades. Trata-se de colocar a imagem em questão, tanto na forma de arte, quanto através de uma abordagem acadêmica. Falemos de imagem, seja ela, imagem-palavra, pensativa, nua, ostensiva, metafórica, muda... E as possibilidades de entender a imagem não apenas como algo da ordem do visível. Mas visualizar o falado, falar do visto, dar a ver o invisível e voz ao indizível; noções transpostas na relação sensível do agir, ver, ouvir, dizer que se congregam nos regimes das artes. Nos levando a pensar novas formas expressivas dessa imagem. E mais, experimentando com a filosofia, a literatura, as artes visuais, o afeto, nossas relações com o mundo, a vida, a criação de um novo, ou pelo menos pensar possibilidades distintas de fazer da escrita com a imagem uma “descoberta misteriosa” e paradoxalmente reveladora de nós mesmos. A imagem sempre foi objeto de questionamento filosófico, da crítica platônica aos discursos contemporâneos sobre as imagens midiáticas. Fazemos referência tanto aos autores do Belo/Sublime, como Platão, Alexander Baumgarten, David Hume, Immanuel Kant, J. C. F. Schiller, Friedrich Schelling, G. W. F. Hegel, Arthur Schopenhauer; quanto aos mais contemporâneos, que extrapolaram os domínios do discurso sobre o gosto, como Walter Benjamin, Arthur Danto, Theodor Adorno, Gilles Deleuze, Jacques Aumont e Jacques Rancière. De modo geral, nosso GT convoca a submissão de quaisquer trabalhos, sejam eles artísticos ou acadêmicos, que trabalhem o tema da imagem enquanto objeto de estudo da filosofia, independente do autor no qual esteja debruçado.
Palavras-chave: Imagem. Filosofia. Arte.
Nossa proposta de GT deita suas inquietações sobre a imagem em suas mais diversas realidades. Trata-se de colocar a imagem em questão, tanto na forma de arte, quanto através de uma abordagem acadêmica. Falemos de imagem, seja ela, imagem-palavra, pensativa, nua, ostensiva, metafórica, muda... E as possibilidades de entender a imagem não apenas como algo da ordem do visível. Mas visualizar o falado, falar do visto, dar a ver o invisível e voz ao indizível; noções transpostas na relação sensível do agir, ver, ouvir, dizer que se congregam nos regimes das artes. Nos levando a pensar novas formas expressivas dessa imagem. E mais, experimentando com a filosofia, a literatura, as artes visuais, o afeto, nossas relações com o mundo, a vida, a criação de um novo, ou pelo menos pensar possibilidades distintas de fazer da escrita com a imagem uma “descoberta misteriosa” e paradoxalmente reveladora de nós mesmos. A imagem sempre foi objeto de questionamento filosófico, da crítica platônica aos discursos contemporâneos sobre as imagens midiáticas. Fazemos referência tanto aos autores do Belo/Sublime, como Platão, Alexander Baumgarten, David Hume, Immanuel Kant, J. C. F. Schiller, Friedrich Schelling, G. W. F. Hegel, Arthur Schopenhauer; quanto aos mais contemporâneos, que extrapolaram os domínios do discurso sobre o gosto, como Walter Benjamin, Arthur Danto, Theodor Adorno, Gilles Deleuze, Jacques Aumont e Jacques Rancière. De modo geral, nosso GT convoca a submissão de quaisquer trabalhos, sejam eles artísticos ou acadêmicos, que trabalhem o tema da imagem enquanto objeto de estudo da filosofia, independente do autor no qual esteja debruçado.
Palavras-chave: Imagem. Filosofia. Arte.
GT 3 - Passagens pelo pensamento de Walter Benjamin
DATA/LOCAL: Quarta/ Auditório A CCHLA
O pensamento de Walter Benjamin é, para não dizer muitas coisas, peculiar. Numa vida errante, após a recusa da sua tese de livre docência que o permitiria lecionar, ele se tornou uma figura enigmática na crítica literária, na filosofia (marxista) e na arte, além de permitir-lhe um tipo de experiência que, como poucos, irrigou sua filosofia. Aquilo que ele chamaria de “experiência crua” em contraposição às “experiências cozidas”. Singularmente, seu pensamento imiscui-se com a filosofia da arte, transformando-se numa das mais poderosas vertentes de sua filosofia. Encarando os velhos enigmas da filosofia da arte, como a verdade e a beleza, Benjamin inscreve sua forma particular de lê-las. Para isso, ele recupera a mal afamada alegoria, recupera os primeiros românticos numa busca de revitalização da crítica e enxerga nas passagens parisienses e na poesia de Charles Baudelaire o nascimento da modernidade e de novas formas de perceber a arte com a fotografia e o cinema. Além, claro, de notar que o preço dessa modernidade adviria com a perda da aura e o enfraquecimento da experiência. Em sua última fase, seus escritos, tendo uma incrível capacidade de incorporar todo seu pensamento, tornando-o mais complexo, preocupa-se com a história e política, buscando desmascarar uma concepção de progresso festejada tanto pela social-democracia quanto pelos comunistas. Quando teve a chance de fugir, preferiu ficar e fazer dessas experiências o seu material crítico, pagando um alto preço por isso – com a própria vida. O que esse Grupo de Trabalho deseja é passar pelo pensamento de Benjamin, não como um passante qualquer, mas como um flâneur, tentando, como na distração desse indivíduo que se deixa possuir pelas mercadorias, apreender o pensamento deste filósofo que nos tem tanto a oferecer ou mesmo como um assaltante de estrada que arranca até mesmo a convicção dos passantes. Ou como um coletor de lixo que cata os pedaços de ideias esquecidos ou despejados. Em conexão com isso, as temáticas versam desde trabalhos de crítica de arte, pesquisas sobre as vanguardas e a modernidade, abordagens políticas da arte, como por exemplo a fotografia e o cinema, ou quaisquer conceitos que permeiem a obra desse filósofo, podendo também, inscrever-se em diálogos com outros filósofos.
Palavras-chave: Walter Benjamin. Estética. Política. História. Crítica.
O pensamento de Walter Benjamin é, para não dizer muitas coisas, peculiar. Numa vida errante, após a recusa da sua tese de livre docência que o permitiria lecionar, ele se tornou uma figura enigmática na crítica literária, na filosofia (marxista) e na arte, além de permitir-lhe um tipo de experiência que, como poucos, irrigou sua filosofia. Aquilo que ele chamaria de “experiência crua” em contraposição às “experiências cozidas”. Singularmente, seu pensamento imiscui-se com a filosofia da arte, transformando-se numa das mais poderosas vertentes de sua filosofia. Encarando os velhos enigmas da filosofia da arte, como a verdade e a beleza, Benjamin inscreve sua forma particular de lê-las. Para isso, ele recupera a mal afamada alegoria, recupera os primeiros românticos numa busca de revitalização da crítica e enxerga nas passagens parisienses e na poesia de Charles Baudelaire o nascimento da modernidade e de novas formas de perceber a arte com a fotografia e o cinema. Além, claro, de notar que o preço dessa modernidade adviria com a perda da aura e o enfraquecimento da experiência. Em sua última fase, seus escritos, tendo uma incrível capacidade de incorporar todo seu pensamento, tornando-o mais complexo, preocupa-se com a história e política, buscando desmascarar uma concepção de progresso festejada tanto pela social-democracia quanto pelos comunistas. Quando teve a chance de fugir, preferiu ficar e fazer dessas experiências o seu material crítico, pagando um alto preço por isso – com a própria vida. O que esse Grupo de Trabalho deseja é passar pelo pensamento de Benjamin, não como um passante qualquer, mas como um flâneur, tentando, como na distração desse indivíduo que se deixa possuir pelas mercadorias, apreender o pensamento deste filósofo que nos tem tanto a oferecer ou mesmo como um assaltante de estrada que arranca até mesmo a convicção dos passantes. Ou como um coletor de lixo que cata os pedaços de ideias esquecidos ou despejados. Em conexão com isso, as temáticas versam desde trabalhos de crítica de arte, pesquisas sobre as vanguardas e a modernidade, abordagens políticas da arte, como por exemplo a fotografia e o cinema, ou quaisquer conceitos que permeiem a obra desse filósofo, podendo também, inscrever-se em diálogos com outros filósofos.
Palavras-chave: Walter Benjamin. Estética. Política. História. Crítica.
GT 4 - Filosofia, Lógica e Metafísica Analítica (Filomena)
DATA/LOCAL: Terça e Quarta/ Auditório E CCHLA
O Grupo de Trabalho Filomena: Filosofia, Lógica e Metafísica Analítica pretende reunir pesquisadores (e seus respectivos trabalhos) de Lógica e áreas afins a esta. A área de Lógica, sendo uma das principais áreas da Filosofia, está crescendo e se ramificando em diversas sub-áreas como Teoria da Argumentação, Semântica e Teoria das Demonstrações, dentre outras áreas. Ao mesmo tempo, diversas outras áreas mostram conexões e afinidades com Lógica, como os campos da Filosofia da Linguagem, Filosofia da Mente e Filosofia da Ciência. Nos últimos anos muitos filósofos esudaram Metafísica de um ponto de vista analítico, se utilizando de ferramentas formais para discutir aspectos da Ontologia, por exemplo. Dito isto, o Grupo de Trabalho Filomena pretende reunir trabalhos que abordem a área de Lógica e as áreas afins a esta. O objetivo é que os pesquisadores possam apresentar seus trabalhos e dialogar com os outros pesquisadores em busca de enriquecer as suas ideias. Desta maneira, o exercício de apresentar um trabalho no G.T se complementa com o diálogo com os outros pesquisadores e a ponderação das críticas destes. Serão aceitos trabalhos nas áreas de Lógica, Filosofia da Lógica, Filosofia da Linguagem, Filosofia Analítica.
Palavras-chave: Lógica. Filosofia da linguagem. Filosofia analítica.
O Grupo de Trabalho Filomena: Filosofia, Lógica e Metafísica Analítica pretende reunir pesquisadores (e seus respectivos trabalhos) de Lógica e áreas afins a esta. A área de Lógica, sendo uma das principais áreas da Filosofia, está crescendo e se ramificando em diversas sub-áreas como Teoria da Argumentação, Semântica e Teoria das Demonstrações, dentre outras áreas. Ao mesmo tempo, diversas outras áreas mostram conexões e afinidades com Lógica, como os campos da Filosofia da Linguagem, Filosofia da Mente e Filosofia da Ciência. Nos últimos anos muitos filósofos esudaram Metafísica de um ponto de vista analítico, se utilizando de ferramentas formais para discutir aspectos da Ontologia, por exemplo. Dito isto, o Grupo de Trabalho Filomena pretende reunir trabalhos que abordem a área de Lógica e as áreas afins a esta. O objetivo é que os pesquisadores possam apresentar seus trabalhos e dialogar com os outros pesquisadores em busca de enriquecer as suas ideias. Desta maneira, o exercício de apresentar um trabalho no G.T se complementa com o diálogo com os outros pesquisadores e a ponderação das críticas destes. Serão aceitos trabalhos nas áreas de Lógica, Filosofia da Lógica, Filosofia da Linguagem, Filosofia Analítica.
Palavras-chave: Lógica. Filosofia da linguagem. Filosofia analítica.
GT 5 - Tecnologias Biopolíticas: estado, exceção e governo
DATA/LOCAL: Terça/ Auditório A CCHLA
O termo biopolítica é constantemente utilizado quando nos referimos as influências dos governos, ou institutos governamentais, em torno do moldar e gerir a vida, ou os hábitos da população. Com o surgimento da biopolítica o foco muda dos indivíduos para população. Com o advento do capitalismo – da mecanização das ações humanas - e da maior preocupação do Estado com a vida da sua população – em termos de longevidade que gera maior produção para o Estado -, o termo tem ganhado cada vez mais destaques. Na era contemporânea percebemos que a vida virou mercadoria, distinções culturais se transformaram em disputas de raças e em campos de concentração. Vivemos uma era de radicalização do conceito de “vida nua”, de indistinção entre vida pública e privada. A vida tornou-se política de estado. Partindo do contexto abordado o GT Tecnologias biopolíticas: Estado, exceção e governo pretende promover diálogos entre os estudantes que atualmente estejam desenvolvendo pesquisas ligadas as influências produzidas pelas tecnologias biopolítica na formação dos governos, assim como trabalhos que demostrem a atuação da biopolitica na formação/construção do Estado ou de dispositivos de coesão social. O GT estende-se também as discussão bioéticas e suas consequências políticas. Possuímos o intuito de debater as novas formas de governos e formação de Estados, abrindo um espaço, que além disso, possibilita expor as relações existentes entre as tecnologias biopoliticas e o controle, exercido pelo Estado, em diversas formas de governo sobre o corpo social. Justificamos a necessidade duma discussão desse caráter para problematizarmos as questões políticas do mundo contemporâneo, das quais podemos citar o surgimento cada vez mais frequente do Estado de exceção, a possibilidade da legalização da pena de morte, da eutanásia e o aborto, entre outras. Numa era onde a exceção torna-se regra, como já nos relatava Benjamin, encontramos uma necessidade imediata de discutimos para onde caminha nosso governo e como somos influenciados por suas ações.
Palavras-Chave: Biopolítica. Tecnologia. Governo.
O termo biopolítica é constantemente utilizado quando nos referimos as influências dos governos, ou institutos governamentais, em torno do moldar e gerir a vida, ou os hábitos da população. Com o surgimento da biopolítica o foco muda dos indivíduos para população. Com o advento do capitalismo – da mecanização das ações humanas - e da maior preocupação do Estado com a vida da sua população – em termos de longevidade que gera maior produção para o Estado -, o termo tem ganhado cada vez mais destaques. Na era contemporânea percebemos que a vida virou mercadoria, distinções culturais se transformaram em disputas de raças e em campos de concentração. Vivemos uma era de radicalização do conceito de “vida nua”, de indistinção entre vida pública e privada. A vida tornou-se política de estado. Partindo do contexto abordado o GT Tecnologias biopolíticas: Estado, exceção e governo pretende promover diálogos entre os estudantes que atualmente estejam desenvolvendo pesquisas ligadas as influências produzidas pelas tecnologias biopolítica na formação dos governos, assim como trabalhos que demostrem a atuação da biopolitica na formação/construção do Estado ou de dispositivos de coesão social. O GT estende-se também as discussão bioéticas e suas consequências políticas. Possuímos o intuito de debater as novas formas de governos e formação de Estados, abrindo um espaço, que além disso, possibilita expor as relações existentes entre as tecnologias biopoliticas e o controle, exercido pelo Estado, em diversas formas de governo sobre o corpo social. Justificamos a necessidade duma discussão desse caráter para problematizarmos as questões políticas do mundo contemporâneo, das quais podemos citar o surgimento cada vez mais frequente do Estado de exceção, a possibilidade da legalização da pena de morte, da eutanásia e o aborto, entre outras. Numa era onde a exceção torna-se regra, como já nos relatava Benjamin, encontramos uma necessidade imediata de discutimos para onde caminha nosso governo e como somos influenciados por suas ações.
Palavras-Chave: Biopolítica. Tecnologia. Governo.
GT 6 - Filosofia da Diferença
DATA/LOCAL: Quinta/ Auditório A CCHLA
A diferença como problema e conceito filosóficos chamou boa parte das atenções não apenas da filosofia, mas também de outras áreas do conhecimento nos século XX e XXI, além de inspirar a criação de áreas interdisciplinares como os estudos culturais, pós-coloniais e queer. Entre os filósofos que prepararam o terreno, figuram Friedrich Nietzsche e Georg Wilhelm Friedric Hegel, que foram reapropriados como inspiração ou objeto de críticas, em especial nas relações entre diferença e identidade. Outras fontes importantes para as filosofias contemporâneas da diferença foram Sigmund Freud, cuja psicanálise se tornou um interlocutor privilegiado de diversos pensadores; o linguista Ferdinand de Saussure e o antropólogo Claude Lévi-Strauss, que situaram a diferença como conceito chave dentro do estruturalismo linguístico e antropológico; o filósofo Martin Heidegger, que elaborou uma analítica existencial baseada, entre outras coisas, na diferença entre ser e ente. Indivíduos como Jacques Derrida, Michel Foucault, Gilles Deleuze, Jean-François Lyotard, Emmanuel Lévinas e outros estiveram no centro de debates sobre a diferença. Em que pesem as diferenças entre si, uma tônica recorrente entre esses pensadores (à exceção de Hegel) foi a de situar a diferença como algo anterior à identidade, que seria, por sua vez, um efeito na produção de diferenças. Tal concepção produz reformulações extensivas sobre a questão do sujeito, reverberando nos mais diversos aspectos: estético, político, epistemológico, ético e ontológico, entre outros. Nesse sentido, gostaria de propor um espaço de discussão que tenha a diferença como elemento primordial. Aceitamos trabalhos que versem: a) sobre os pensadores anteriormente mencionados, bem como outros menos visados (incluindo outros que sejam anteriores ao século XIX); b) sobre aqueles que divergem quanto à importância ou alcance da diferença, como Richard Rorty e Jürgen Habermas; c) a apropriação do pensamento da diferença em outras áreas do conhecimento, ressaltando seja a contribuição, seja a crítica a filósofos da diferença.
Palavras-chave: Diferença. Identidade e diferença. Filosofia continental.
A diferença como problema e conceito filosóficos chamou boa parte das atenções não apenas da filosofia, mas também de outras áreas do conhecimento nos século XX e XXI, além de inspirar a criação de áreas interdisciplinares como os estudos culturais, pós-coloniais e queer. Entre os filósofos que prepararam o terreno, figuram Friedrich Nietzsche e Georg Wilhelm Friedric Hegel, que foram reapropriados como inspiração ou objeto de críticas, em especial nas relações entre diferença e identidade. Outras fontes importantes para as filosofias contemporâneas da diferença foram Sigmund Freud, cuja psicanálise se tornou um interlocutor privilegiado de diversos pensadores; o linguista Ferdinand de Saussure e o antropólogo Claude Lévi-Strauss, que situaram a diferença como conceito chave dentro do estruturalismo linguístico e antropológico; o filósofo Martin Heidegger, que elaborou uma analítica existencial baseada, entre outras coisas, na diferença entre ser e ente. Indivíduos como Jacques Derrida, Michel Foucault, Gilles Deleuze, Jean-François Lyotard, Emmanuel Lévinas e outros estiveram no centro de debates sobre a diferença. Em que pesem as diferenças entre si, uma tônica recorrente entre esses pensadores (à exceção de Hegel) foi a de situar a diferença como algo anterior à identidade, que seria, por sua vez, um efeito na produção de diferenças. Tal concepção produz reformulações extensivas sobre a questão do sujeito, reverberando nos mais diversos aspectos: estético, político, epistemológico, ético e ontológico, entre outros. Nesse sentido, gostaria de propor um espaço de discussão que tenha a diferença como elemento primordial. Aceitamos trabalhos que versem: a) sobre os pensadores anteriormente mencionados, bem como outros menos visados (incluindo outros que sejam anteriores ao século XIX); b) sobre aqueles que divergem quanto à importância ou alcance da diferença, como Richard Rorty e Jürgen Habermas; c) a apropriação do pensamento da diferença em outras áreas do conhecimento, ressaltando seja a contribuição, seja a crítica a filósofos da diferença.
Palavras-chave: Diferença. Identidade e diferença. Filosofia continental.
GT 7 - Filosofia e Educação
DATA/LOCAL: Terça e Quarta/ Auditório A CCHLA
Desde que a filosofia retornou como componente curricular obrigatório na educação básica, ainda que situado entre os temas ditos transversais, discentes e docentes buscam incansavelmente discussões acerca dos processos que envolvem a formação de professores e alunos, bem como, sobre as práticas de ensino em filosofia. É evidente que, consciente de seu papel, todo professor tem como um de seus objetivos realizar seu trabalho com maestria, fazendo com que desse modo, seus alunos aprendam da melhor maneira possível. Entretanto, muitas perguntas rondam o universo do ensino de filosofia no Brasil. Questões como: Qual o papel a ser exercido pelo professor e qual a necessidade da disciplina de filosofia na educação básica, assim como perguntas sobre o que fazer e os modos de fazer em sala de aula, são sempre questões que norteiam o pensar dos grupos de discussão. Dentro do imenso leque de considerações e investigações em todo país, ao se pensar o ensino da referida disciplina nas escolas, percebe-se ainda a necessidade de discutir os cursos de graduação em filosofia, com foco no modo como preparam os alunos licenciandos para o futuro exercício de sua profissão, seja como professor do ensino básico e/ou superior, bem como pesquisadores em constante processo de formação e aperfeiçoamento. Entendendo a importância dessas discussões, nosso GT tem por objetivo criar um espaço fértil de diálogo sobre pesquisas e práticas desenvolvidas por docentes, discentes e projetos em filosofia, tanto no âmbito das escolas públicas de educação básica quanto no processo formativo que envolve o ensino superior. Por fim, esclarecemos que além das discussões de caráter teórico-metodológico, o GT Filosofia e educação, estará aberto ao compartilhamento de experiências, desafios e perspectivas quanto ao futuro da filosofia como componente curricular no ensino básico, bem como seu futuro enquanto curso de graduação no país.
Palavras-chave: Filosofia. Ensino. Práticas.
Desde que a filosofia retornou como componente curricular obrigatório na educação básica, ainda que situado entre os temas ditos transversais, discentes e docentes buscam incansavelmente discussões acerca dos processos que envolvem a formação de professores e alunos, bem como, sobre as práticas de ensino em filosofia. É evidente que, consciente de seu papel, todo professor tem como um de seus objetivos realizar seu trabalho com maestria, fazendo com que desse modo, seus alunos aprendam da melhor maneira possível. Entretanto, muitas perguntas rondam o universo do ensino de filosofia no Brasil. Questões como: Qual o papel a ser exercido pelo professor e qual a necessidade da disciplina de filosofia na educação básica, assim como perguntas sobre o que fazer e os modos de fazer em sala de aula, são sempre questões que norteiam o pensar dos grupos de discussão. Dentro do imenso leque de considerações e investigações em todo país, ao se pensar o ensino da referida disciplina nas escolas, percebe-se ainda a necessidade de discutir os cursos de graduação em filosofia, com foco no modo como preparam os alunos licenciandos para o futuro exercício de sua profissão, seja como professor do ensino básico e/ou superior, bem como pesquisadores em constante processo de formação e aperfeiçoamento. Entendendo a importância dessas discussões, nosso GT tem por objetivo criar um espaço fértil de diálogo sobre pesquisas e práticas desenvolvidas por docentes, discentes e projetos em filosofia, tanto no âmbito das escolas públicas de educação básica quanto no processo formativo que envolve o ensino superior. Por fim, esclarecemos que além das discussões de caráter teórico-metodológico, o GT Filosofia e educação, estará aberto ao compartilhamento de experiências, desafios e perspectivas quanto ao futuro da filosofia como componente curricular no ensino básico, bem como seu futuro enquanto curso de graduação no país.
Palavras-chave: Filosofia. Ensino. Práticas.
GT 8 - Ética e Filosofia Política
DATA/LOCAL: Terça, Quarta e Quinta / Auditório C CCHLA
O presente grupo de trabalho visa a reunir docentes e discentes que desenvolvem pesquisa sobre a temática de Ética e Filosofia Política. Tal tema pode ser abordado tanto sob o prisma da história da filosofia, quanto sob a ótica de assuntos contemporâneos envolvendo ética e política. Como exemplo de autores clássicos que tratam desse tópico em suas filosofias citam-se Aristóteles, Hobbes, Locke, Rousseau, Kant, Mill, Marx, entre outros. Exemplos de assuntos contemporâneos a respeito do tema referem-se à questão do liberalismo, ditadura, democracia, pensamento de esquerda, feminismo, aborto, homofobia, etc. O GT pretende fomentar o debate sobre posições a respeito desses e de outros autores quanto à Ética e filosofia política, bem como promover discussão no que concerne aos temas mencionados.
Palavras.chave: ética, filosofia política, história da filosofia.
O presente grupo de trabalho visa a reunir docentes e discentes que desenvolvem pesquisa sobre a temática de Ética e Filosofia Política. Tal tema pode ser abordado tanto sob o prisma da história da filosofia, quanto sob a ótica de assuntos contemporâneos envolvendo ética e política. Como exemplo de autores clássicos que tratam desse tópico em suas filosofias citam-se Aristóteles, Hobbes, Locke, Rousseau, Kant, Mill, Marx, entre outros. Exemplos de assuntos contemporâneos a respeito do tema referem-se à questão do liberalismo, ditadura, democracia, pensamento de esquerda, feminismo, aborto, homofobia, etc. O GT pretende fomentar o debate sobre posições a respeito desses e de outros autores quanto à Ética e filosofia política, bem como promover discussão no que concerne aos temas mencionados.
Palavras.chave: ética, filosofia política, história da filosofia.
GT 9 - Filosofia e Literatura
DATA/LOCAL: Terça / Auditório B CCHLA
A partir de Nietzsche a filosofia pode ser pensada como ficção e as inquietações sobre os jogos que se movimentam entre ficção e realidade tocam a literatura e a aproximam da filosofia. A filosofia, para Michel Foucault, deve conceber como tarefa a história da verdade, conjunto dos procedimentos que permitem selecionar os enunciados considerados verdadeiros. O texto literário não consiste em um objeto de análise que, a partir de esquemas temporais, explica a realidade ou é por ela compreendido, menos ainda as suas relações internas, estruturantes, são importantes para explicar a obra. A literatura pode ser compreendida a partir do espaço, no qual, literatura, obra e linguagem ofuscam-se mutuamente e produzem escoamentos, devires, impossibilitando à crítica desempenhar um papel nivelador entre a leitura e a escrita literária e, por isso, sendo ela mesma, também, um ato de escrita, de ficção. Este jogo de ofuscamento, ao mesmo tempo, expande-se em multiplicidades. O Gt propõe o diálogo entre trabalhos que possibilitem pensar a crítica literária enquanto escrita ficcional ou apresentem problemas/temas que abordem a relação entre literatura contemporânea e filosofia, articuladas ao pensamento de Foucault, Blanchot, Sartre, Bataille, Piglia, Merleau-Ponty e outros filósofos que buscaram a literatura como alternativa.
Palavras-chave: Filosofia. Literatura. Ficção.
A partir de Nietzsche a filosofia pode ser pensada como ficção e as inquietações sobre os jogos que se movimentam entre ficção e realidade tocam a literatura e a aproximam da filosofia. A filosofia, para Michel Foucault, deve conceber como tarefa a história da verdade, conjunto dos procedimentos que permitem selecionar os enunciados considerados verdadeiros. O texto literário não consiste em um objeto de análise que, a partir de esquemas temporais, explica a realidade ou é por ela compreendido, menos ainda as suas relações internas, estruturantes, são importantes para explicar a obra. A literatura pode ser compreendida a partir do espaço, no qual, literatura, obra e linguagem ofuscam-se mutuamente e produzem escoamentos, devires, impossibilitando à crítica desempenhar um papel nivelador entre a leitura e a escrita literária e, por isso, sendo ela mesma, também, um ato de escrita, de ficção. Este jogo de ofuscamento, ao mesmo tempo, expande-se em multiplicidades. O Gt propõe o diálogo entre trabalhos que possibilitem pensar a crítica literária enquanto escrita ficcional ou apresentem problemas/temas que abordem a relação entre literatura contemporânea e filosofia, articuladas ao pensamento de Foucault, Blanchot, Sartre, Bataille, Piglia, Merleau-Ponty e outros filósofos que buscaram a literatura como alternativa.
Palavras-chave: Filosofia. Literatura. Ficção.
INSCRIÇÕES
Inscreva-se AQUI até 10 de outubro.